domingo, 23 de maio de 2010

Que farei de Jesus?

MATEUS 27.1-66

Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja
crucificado! Responderam todos. (Mt 27.22.)

Posso ver meu Senhor ali na cruz,
Seu olhar de luz, seu corpo de dor.
Posso ouvir sua voz, bradando: Tenho sede!
Como homem, sofrendo em meu lugar, por amor.
Ah, como foi tremendo o seu penar,
Por me amar, para me perdoar,
Para me sarar e salvar,
Para, enfim, ao lar celeste me levar.

Jesus foi levado pelos principais dos judeus perante Pilatos. Não queriam
condená-lo apenas por blasfêmia contra a lei de Moisés. Jesus mesmo lhes havia
exposto, em provas de fato, que era o Cristo de Deus, o prometido do Senhor
pelos profetas antigos. O Conselho dos Anciãos, composto de sacerdotes, nobres
e intérpretes da lei, havia se reunido e condenado o Rabi da Galiléia. Eles queriam
as mãos de Roma para crucificá-lo. Seu crime: ser o Filho de Deus.

As profecias apontavam para ele. Sua linhagem apontava para o trono de
Davi. Seu caráter apontava para a perfeição de Deus. Suas obras apontavam
para o Espírito Santo.

E queriam que Pilatos o interrogasse e o julgasse culpado. Mas não havia
culpa em Jesus de Nazaré, pois fizera apenas o bem. O que farei de Jesus
chamado Cristo? perguntou Pilatos à multidão. Roma não encontrava nele
nenhum crime. E, como todos gritassem que fosse crucificado, ele tomou
uma bacia diante de todos e lavou as mãos, num gesto simbólico: “Não tenho
nada com isto”. Mas, em relação a Jesus, ninguém se omite. Todos têm
de tomar a suprema decisão: proclamá-lo Rei ou negá-lo.

Não há escapatória. O que farei de Jesus chamado Cristo? Você tem de
responder e se posicionar.
Jesus é seu Rei e Senhor?

Quando vieres no teu reino

LUCAS 23.25-47E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.(Lc 23.42.)A crucificação dos condenados por Roma era algo desumano e muitocruel. A morte se dava por asfixia, após longa e agonizante tortura. Ali nacruz, Jesus falou palavras de tremendo significado: Pai, perdoa-lhes porquenão sabem o que fazem. Dessa forma, Jesus estendeu o seu perdão a todahumanidade. Ele não tem por culpados de sua morte os romanos que opregaram ou os judeus que o entregaram à cruz. Foram os nossos pecadosque o levaram ao Calvário. Os homens jamais poderiam ser salvos de suasculpas, dores e condenação. Cristo nos amou. Ele se ofereceu para assumira nossa identidade; sua morte foi substitutiva. Em Cristo, nos tornamosnovas criaturas.Essa experiência maravilhosa foi vivenciada pelo ladrão da cruz.Ali estavam os dois malfeitores que foram crucificados juntamente como Senhor. Um o negou e blasfemou, zombando de Jesus. O outro, porém,teve mais fé até que os próprios apóstolos, pois disse: Senhor, lembra-te demim quando vieres no teu reino. Ele cria que Jesus era o Messias prometido ehaveria de reinar não só em Israel, mas no mundo inteiro. E no seu últimoclamor, pôde receber do Senhor a promessa imediata de vida eterna.Aquele ladrão arrependido não teve tempo de ser batizado, de pertencera uma igreja cristã, de oferecer seu culto de louvor e adoração. Contudo,em todos estes anos, tem sido um dos maiores pregadores da salvação. Umnegou e rejeitou o perdão de Jesus; o outro o aceitou e foi transformado.Em qual das duas posições você está? Você tem pregado esse amor?Não há amor maior que o teu, Jesus,Ninguém ousaria morrer pelos maus e ingratos,Mas teu sangue derramado ali, nos fez perdoados,E podemos entrar em tua casa, na luz.Pois tua vida nos deste, morrendo na cruz.Pai, não há presente maior que este que nos destes: a salvaçãoem Cristo. O preço foi alto demais porque a bênção é a maior ea mais importante dádiva para o coração humano. Obrigado,Senhor. Amém.LUCAS 23.25-47E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.(Lc 23.42.)A cruci? cação dos condenados por Roma era algo desumano e muitocruel. A morte se dava por asfixia, após longa e agonizante tortura. Ali nacruz, Jesus falou palavras de tremendo significado: Pai, perdoa-lhes porquenão sabem o que fazem. Dessa forma, Jesus estendeu o seu perdão a todahumanidade. Ele não tem por culpados de sua morte os romanos que opregaram ou os judeus que o entregaram à cruz. Foram os nossos pecadosque o levaram ao Calvário. Os homens jamais poderiam ser salvos de suasculpas, dores e condenação. Cristo nos amou. Ele se ofereceu para assumira nossa identidade; sua morte foi substitutiva. Em Cristo, nos tornamosnovas criaturas.Essa experiência maravilhosa foi vivenciada pelo ladrão da cruz.Ali estavam os dois malfeitores que foram crucificados juntamente como Senhor. Um o negou e blasfemou, zombando de Jesus. O outro, porém,teve mais fé até que os próprios apóstolos, pois disse: Senhor, lembra-te demim quando vieres no teu reino. Ele cria que Jesus era o Messias prometido ehaveria de reinar não só em Israel, mas no mundo inteiro. E no seu últimoclamor, pôde receber do Senhor a promessa imediata de vida eterna.Aquele ladrão arrependido não teve tempo de ser batizado, de pertencera uma igreja cristã, de oferecer seu culto de louvor e adoração. Contudo,em todos estes anos, tem sido um dos maiores pregadores da salvação. Umnegou e rejeitou o perdão de Jesus; o outro o aceitou e foi transformado.Em qual das duas posições você está? Você tem pregado esse amor?Não há amor maior que o teu, Jesus,Ninguém ousaria morrer pelos maus e ingratos,Mas teu sangue derramado ali, nos fez perdoados,E podemos entrar em tua casa, na luz.Pois tua vida nos deste, morrendo na cruz.Pai, não há presente maior que este que nos destes: a salvaçãoem Cristo. O preço foi alto demais porque a bênção é a maior ea mais importante dádiva para o coração humano. Obrigado,Senhor. Amém.LUCAS 23.25-47E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.(Lc 23.42.)A cruci? cação dos condenados por Roma era algo desumano e muitocruel. A morte se dava por asfixia, após longa e agonizante tortura. Ali nacruz, Jesus falou palavras de tremendo significado: Pai, perdoa-lhes porquenão sabem o que fazem. Dessa forma, Jesus estendeu o seu perdão a todahumanidade. Ele não tem por culpados de sua morte os romanos que opregaram ou os judeus que o entregaram à cruz. Foram os nossos pecadosque o levaram ao Calvário. Os homens jamais poderiam ser salvos de suasculpas, dores e condenação. Cristo nos amou. Ele se ofereceu para assumira nossa identidade; sua morte foi substitutiva. Em Cristo, nos tornamosnovas criaturas.Essa experiência maravilhosa foi vivenciada pelo ladrão da cruz.Ali estavam os dois malfeitores que foram crucificados juntamente como Senhor. Um o negou e blasfemou, zombando de Jesus. O outro, porém,teve mais fé até que os próprios apóstolos, pois disse: Senhor, lembra-te demim quando vieres no teu reino. Ele cria que Jesus era o Messias prometido ehaveria de reinar não só em Israel, mas no mundo inteiro. E no seu últimoclamor, pôde receber do Senhor a promessa imediata de vida eterna.Aquele ladrão arrependido não teve tempo de ser batizado, de pertencera uma igreja cristã, de oferecer seu culto de louvor e adoração. Contudo,em todos estes anos, tem sido um dos maiores pregadores da salvação. Umnegou e rejeitou o perdão de Jesus; o outro o aceitou e foi transformado.Em qual das duas posições você está? Você tem pregado esse amor?Não há amor maior que o teu, Jesus,Ninguém ousaria morrer pelos maus e ingratos,Mas teu sangue derramado ali, nos fez perdoados,E podemos entrar em tua casa, na luz.Pois tua vida nos deste, morrendo na cruz.

Nem pão, alforje ou dinheiro

MARCOS 6.7-13

Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão;nem pão, nem alforje, nem dinheiro. (Mc 6.8.)De que mesmo preciso para viver?O que me é mesmo essencial?O que é indispensável para ter?Será que na riqueza está o mal?O Senhor me ensina e compreendo,Que só nele eu devo confiar.Não colocar nas coisas o pensamento,Mas a Cristo primeiro vou buscar.Jesus enviou os seus discípulos para irem, dois a dois, pelas aldeias e vilas deIsrael, levando a mensagem do evangelho.

Deu-lhes recomendações especiaispara essa tarefa: não deveriam levar pão para o caminho. Como isso seria possível?Como iriam se alimentar durante todo aquele percurso? Essa orientação eraexatamente para que eles dependessem totalmente de Deus, e soubessem queele estava presente. Mais tarde, Jesus perguntou aos discípulos: Quando eu vosmandei sair para evangelizar e curar, faltou alguma coisa para vocês? Eles responderamao Mestre: Nada. Eles haviam saído em direções diferentes, para lugaresdiferentes e estavam todos guardados e alimentados pelo Senhor.Também não deveriam levar alforje ou dinheiro. E, se necessitassem dealguma coisa na viagem? Uma hospedaria, um remédio.

Eles não precisariamtemer nada, pois, com o Senhor, nada lhes faltaria. Apenas levariamum bordão. Esse instrumento era muito usado por quem viaja a pé. Era paradar firmeza, facilitar nas subidas e descidas, verificar a profundidade de rios,lagos e perigos de pântanos. Servia também para a defesa pessoal, quanto acobras, animais do caminho, etc. Era a arma do pastor de ovelhas.Com essa recomendação de se levar apenas o bordão na jornada da obediência,Jesus nos adverte da necessidade de o servo do Senhor andar sempre firme earmado. A espada do Espírito é para a nossa defesa nesta caminhada aqui.Sabia que você também foi convocado para alistar-se no exército do Senhor? Suafarda está pronta, e o treinamento já começou. Pode vir, a vitória já está garantida.

Num prato

MARCOS 6.14-29E, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, e esta, por suavez, a sua mãe. (Mc 6.28.)


E, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, e esta, por suavez, a sua mãe. (Mc 6.28.)Herodias odiava João Batista, e estava esperando apenas uma oportunidadepara matá-lo. Ela estava casada com Herodes, seu cunhado, tetrarca daJudéia. Este mandara prender João Batista e, vez por outra, mandava trazê-loà sua presença, e o ouvia de bom grado.Chegou o dia do aniversário de Herodes.

Prepararam-lhe uma festa digna deum rei. Herodes estava muito alegre, e o vinho “corria solto”. A filha de Herodiasdançou com tanta graça e beleza que o rei lhe prometeu com juramento que lhedaria o que pedisse. Até metade do reino. Imediatamente, a menina procurou saber qual era o desejo de sua mãe, e esta a aconselhou a pedir ao rei: Quero que,sem demora, me dês num prato a cabeça de João Batista... Era um pedido muito estranho e cruel.

A linguagem do palácio real naquela época era a crueldade, afrieza para com os seres humanos. Para os que estavam no sistema do mundo, o que lhes importava era o poder. E João foi degolado pelo carrasco.Que cena terrível para essa menina, que provavelmente era uma adolescente.A cabeça do homem de Deus num prato. Como estariam seus olhos?Haveria sangue ali? Só mesmo uma mente perversa poderia pensar numtipo de presente como esse. Um prato é recipiente para se colocar alimento,frutas, ou até mesmo um arranjo de flores, nunca uma cabeça humana.

Que contraste! As coisas de Deus são puras, perfeitas e boas; as do inimigo,porém, são horríveis.Você pode escolher o Deus a quem quer servir. Lembre-se: só há doisreinos, o da luz e o das trevas. Não há meio termo. Escolha Jesus! Venha hojepara a luz onde tudo é paz e amor.

Efatá!

MARCOS 7.31-37Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que querdizer:
Abre-te!

(Mc 7.34.)Abre, Senhor, os meus olhos para ver-te,Os meus ouvidos para ouvir-te,O meu entendimento para compreenderA tua Palavra e obedecer.Abro, Senhor, para ti, meu coração,Para que, de mim, possa fluir doce canção.

Jesus encontrava-se em território de estrangeiros. Gente que ouvira a seu respeitoe vinha para vê-lo, ouvir os seus ensinos e ser por ele curada. Gente que caminhavasó, que tinha suas lutas, suas revoltas, suas esperanças e suas frustrações.Gente que era como ovelhas que não têm pastor. Mas ele era pastor, com coraçãode pastor, com voz de pastor, com amor de pastor. E, por isso, todos queriam sechegar a ele. Sua fama corria, e Jesus nem tinha descanso.

Atravessava o território de Decápolis, e trouxeram-lhe um surdo e gago.Geralmente os surdos não falam por serem surdos, e os sons que transmitemsão imperfeitos, por isso são gagos. E Jesus, tirando-o do meio damultidão, levou-o à parte, tocou-lhe os ouvidos com os dedos, como quepara desentupi-los. E tocou a língua com saliva. Sua oração foi um suspiro:Abre-te! ou Efatá! Os ouvidos do homem foram abertos, e passou a falar comdesembaraço.Que maravilha! O toque de Jesus nos faz ouvir e falar perfeitamente.Muitas vezes não falamos das coisas do Senhor porque não o estamosouvindo bem. É preciso que o impedimento saia.

Às vezes, é uma “pedrade cera”, um “corpo estranho”, um obstáculo entre a voz de Deus e o nossocoração. O toque do Senhor desentope tudo. Às vezes, os médicos lavam osouvidos do paciente com jatos de água morna. Sai toda a sujeira.Quem sabe, você não está precisando de um bom jato da água da Palavrapara ouvir melhor e voltar a falar?

Um campo de cevada

Puseram-se no meio daquele terreno, e o defenderam, e feriram os filisteus;e o Senhor efetuou grande livramento. (1Cr 11.14.)Senhor, quero valorizarAs pequeninas coisas que parecemAos outros não ter valor,Mas que preciosas são para ti.Valorizar os dias que se passam,Os familiares, os amigos,Os que conosco convivem e gastam seu tempo.As muitas lembranças, as lutas, as vitórias,Achar o próximo que está tão próximo e que às vezesNão vemos que ele precisa de nós.Ajuda-nos a ver com teus olhos, a desatar os nósQue nos impedem de perceberE conquistar o que pequeno parece ser.

Entre os valentes de Davi, encontramos Eleazar, filho de Dodô, que teveuma grande participação nas vitórias sobre os filisteus. Ele estava com Daviem Pas-Damim, quando os filisteus inimigos se ajuntaram para a peleja. Eali, num pequeno pedaço de terra onde havia cevada, o povo do lugar fugiupor causa dos filisteus. E Davi e Eleazar puseram-se no meio daquele campopara defendê-lo.

Lutaram heroicamente contra os filisteus e os derrotaram.Fora um ato de grande bravura. Deus os usara poderosamente com suasarmas e coragem. A narrativa de 1 Crônicas termina dizendo: E o Senhorefetuou grande livramento.Um pequeno pedaço de terra com apenas cevada. Este cereal era o maisbarato em Israel. Com ele se fazia o pão do pobre. O que haveria de tão importantenessa peleja por tão pouco? Não era apenas o tamanho da terra, oua qualidade do seu produto, mas a defesa do território do Senhor.

O inimigonão poderia se apossar do que pertencia ao povo de Israel e, por conseguinteao Deus de Israel.Nunca devemos desprezar o que pertence ao Senhor. Nunca olhe parauma pessoa desmerecendo o valor dela. Lembre-se de que o Senhor Jesusmorreu na cruz para nos salvar. Ele não selecionou os que seriam salvos. Nãoescolheu os melhores; nesse caso, nós provavelmente não estaríamos entre osescolhidos. Um alto preço foi pago por apenas um campo de cevada.Mesmo que sejamos tão insignificantes aos nossos olhos, ele nos comproucom o sacrifício de seu Filho. Ele nos valoriza e luta por nós. Não deixeo inimigo diminuir o seu valor.

Pai, ali na cruz do Calvário, o Senhor Jesus se deu por nós. Elenão mediu o sacrifício que faria para nos ter junto de si, naglória eterna. Ajuda-nos a reconhecer esse amor e tambéma amar a todos por quem Cristo morreu, levando-lhes essamensagem de perdão. Amém.

Medo dos gigantes

O Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?(Sl 118.6.)Moisés separa doze príncipes representantes das tribos de Israel e os enviaa espiar a terra prometida. Depois de quarenta dias de inspeção e “turismo”,trazem junto com seu relatório uma prova da abundância da terra.Um cacho de uvas tão grande que precisou de dois homens para conduzi-loem varas sobre os ombros.

A terra realmente manava leite e mel, doçura efertilidade. As cidades eram prósperas e muradas; os pastos, verdes, e a água,abundante. Entretanto, os olhos de dez espias estavam concentrados nasdi? culdades para conquistar a terra. Olharam para o tamanho das muralhas,para os gigantes descendentes de Anaque, que eram enormes e assustadores.Olharam para os problemas, não para o seu Deus.Nos dois anos de peregrinação pelo deserto, Israel já havia experimentadocoisas inacreditáveis. Derrotaram o Egito sem haver derramamento desangue. No Egito, eram apenas escravos, sem direito a nada. Contudo, aosaírem, estavam carregados de riquezas. Ouro, prata, pedras preciosas, linho? no, carmesim e púrpura, tudo isso fazia parte da sua bagagem. De dia, tinhama nuvem da presença do Senhor a lhes fazer sombra.

À noite, a nuvem se tornava em coluna de fogo para aquecer e iluminar o povo. Para comer,tinham o “pão dos anjos”, o maná, que lhes garantia saúde. Para beber, haviaa água saída da rocha, quando precisassem. Era Deus mostrando-lhes seucuidado e garantindo vitória.Mas o povo teve medo dos gigantes. Não olhou para os milagres e parao Autor desses milagres. Então o Senhor lhes deu a sentença: haveriam deperegrinar no deserto por quarenta anos. Cada dia de reconhecimento daterra valeria por um ano.Quantas vezes nos vemos dando voltas nos desertos da vida, por nãotermos olhos para contemplar o poder do nosso Deus. Abra os olhos! Vejaquantos milagres você já testemunhou! Não tenha medo dos gigantes; eles jáestão vencidos. E, por causa da cruz de Jesus, são eles que estão com medode nós.

Obediência ou fuga

Jabez

1 CRÔNICAS 4.1-11Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoese me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preservesdo mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu oque lhe tinha pedido. (1Cr 4.10.)Eis, Senhor, a minha oração:Que eu seja um exemplo de bom cristão,Que em meu viver eu tenha sempre comunhãoContigo, com os céus ligado esteja,Que em minha jornada aqui, feliz com Cristo eu seja.

A descendência de Judá está registrada em 1 Crônicas. Os nomes sãocitados um a um, até mesmo com certa monotonia, até chegar ao nome deJabez. Sua mãe lhe dera esse nome por causa da dor que sofrera em sua gravidez. Não podemos saber pelo texto se a dor era física ou emocional. Quem sabe um marido ausente, irresponsável ou perverso. Mas o certo é que eladeu ao filho o nome de Jabez, que quer dizer “dor”. Não era em absoluto umbonito nome. Ter de repeti-lo para todos os que lhe perguntassem – “Meunome é dor...” – não devia ser nada agradável.Mas o texto bíblico diz que ele foi o mais ilustre entre seus irmãos. Etudo por causa de sua oração que foi transcrita para nós. Ele pediu a Deus:“Que o Senhor me abençoe muitíssimo, e amplie os meus termos; que a tuamão seja sobre mim e que o mal seja afastado da minha vida.”

Essa era a suaoração. E penso que ele não a fez apenas uma vez, e sim diariamente.Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardesem vossos prazeres... (Tg 4.2,3.) Entretanto Deus se agrada de nos responder.Esse modelo de oração está na Bíblia como uma inspiração para nós.Devemos buscar as bênçãos que o Senhor já tem reservado para nossa vida.Que as nossas fronteiras sejam ampliadas, isto é, que possamos ir além nasconquistas da vida cristã. Que a sua mão de poder e confirmação esteja sobrenós, usando-nos e operando maravilhas através de nós. E que o mal sejaafastado para longe de nós, ou seja, que o Senhor nos livre da tentação.Experimente orar assim e você verá os resultados.

Como gigantes na fé

De fato, a vida é uma escolha. E até mesmo para sermos gigantes na nossa fé, para avançarmos a passos largos na nossa caminhada com Deus, é preciso escolher agir em fé. Ou seja, crer nas maravilhosas promessas de Deus, na sua Palavra e, claro, nele mesmo.
Não é sem razão que muitos dizem: “A crise revela o nosso caráter”. Isso porque em meio às muitas situações que surgem muitos se revelam, se mostram, e agem de acordo com sua fé ou a falta dela. Foi assim com Pedro, o discípulo de Jesus. Veja o texto bíblico de Mateus 14, versos 22 a 33.

Não fora essa a primeira vez que Pedro vira o mar ou a tempestade, já que ele era pescador. Mas diferente das muitas vezes em que fora obrigado a fugir das tempestades no mar para salvar a própria vida, dessa vez Jesus o chama para entrar na tempestade e enfrentar o furioso mar. Ele até que obedeceu ao chamado de Jesus que já caminhava sobre as ondas do mar. Mal dera os primeiros passos, Pedro começou a afundar. O verso 30 nos diz a razão. É que Pedro começou a olhar para o vento.

Podemos comparar o mar à nossa própria vida, e os ventos a tudo o que nos acontece, a todas as situações. E quantas vezes nós nos perdemos por isso, pelos ventos, pelas situações. Deixamos de olhar para Jesus e olhamos para o vento, para sua fúria e intensidade e para o que está a nossa volta. Visualizamos o tamanho e a profundidade do vento, mas fechamos os olhos para o Grande Eu Sou, para Jesus! Pedro só afundou porque ficou olhando para o vento. A Palavra diz isso: “Reparando na força do vento, teve medo.”

Por isso que Jesus estendeu a mão para levantar Pedro. Jesus dissera a Pedro: “Homem de pequena fé.” Todas as vezes que deixamos de olhar para o Senhor, e olhamos para o vento, nossa fé encolhe. Mas à medida que caminhamos, olhando para Jesus, essa fé cresce. Em meio ao mar e às tempestades, quando escolhemos olhar apenas para Jesus, jamais seremos submersos. Isso é caminhar por fé e não pela vista. E à medida que você continua caminhando olhando para Jesus, cada vez mais seu coração se enche de fé e coragem. Ou seja, começa a se tornar um gigante na fé.

Quantas vezes olhamos apenas para o vento? O vento da doutrina, da confusão, do medo, da dúvida, da insegurança, da incredulidade. O único vento que deve soprar sobre nós é o do Espírito Santo. Esse é mais que bem-vindo na nossa vida.Havia uma menina que tinha um cachorrinho de estimação. Ela gostava demais dele. Até que um o seu cachorro morreu e seu pai foi enterrá-lo no quintal. Ela ficou debruçada na janela, chorando e soluçando. O avô, ouvindo os soluços, foi até à netinha e disse: “Minha neta, mude de janela, venha cá”. Ele a levou para outra janela, em frente ao jardim e disse: “Olhe, veja a beleza das flores, o movimento da rua. Quantas coisas bonitas estão aqui!” Se o avô deixasse a netinha apenas naquela janela, ela estaria vendo só o que estava ferindo e magoando o seu coração. Amado leitor, mude de “janela”. Há tantas coisas bonitas acontecendo, tantas operações gloriosas que Deus está fazendo em toda a Terra!

Em vez de ficar olhando somente para as coisas que o magoam, vá para a “janela” de onde você possa ver a glória do Senhor Jesus, onde você possa contemplar as operações maravilhosas dele, onde o seu coração possa experimentar do poder, da fidelidade e da misericórdia do Pai.

Deus é engrandecido quando somos bem-sucedidos

A Bíblia é a única coisa capaz de remover o homem do lugar onde ele está para o lugar que Deus quer que ele esteja. É a maneira que o Senhor usa para falar conosco. São verdades ministradas à nossa mente e coração, com a finalidade de produzir mudanças que farão toda a diferença. Você foi criado para dar certo, porém, as muitas crenças e valores têm dominado a sua mente e bloqueado a verdade absoluta do Criador sobre sua vida. E elas estão levando muitas pessoas a viverem uma vida aquém do que foram criadas para viver.

Infelizmente, o medo tem tirado muitas pessoas da jornada do seu verdadeiro propósito, o que é uma grande catástrofe. Gosto do texto de Salmos 35.27 na versão NVI: “O Senhor seja engrandecido! Ele tem prazer no bem estar do seu servo.” O desejo de Deus é que estejamos bem. Em 3 João 2 lemos: “Amado, oro para que tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma.” Algumas traduções dizem “assim como é próspera a tua alma.” O conceito de prosperidade de Deus difere muito do nosso. Pobreza não faz parte da vontade de Deus, como Pai, para o cristão.

Apesar de muitos pensarem que a pobreza seja uma forma de santidade ou de humildade, ela é um “estado de espírito” que pode ser vencido. Muitas vezes a pobreza existe por falta de entendimento de princípios relacionados com a Palavra de Deus. O revolucionário apóstolo Paulo, em uma de suas cartas, ensina que o segredo para o homem desfrutar da “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” está em quão habilidoso ele é na arte de dominar a pobreza, que usa como “base de operação” a mente do homem. Romanos 12.2 diz: “Não se moldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente.” Paulo adverte que, quando uma pessoa se conforma com as circunstâncias impostas pela vida e pelo dia-a-dia, certamente será levada a viver em uma zona de aparente conforto, que é na verdade uma armadilha criada pelo diabo com o intuito de paralisá-la e lançá-la fora da jornada da vida. Não se trata apenas da falta de dinheiro, mas o que é pior, de uma mente pobre e fechada.

Não é pecado prosperar

Existe hoje um conceito muito distorcido sobre prosperidade no meio cristão. Tenho ao longo dos anos conhecido pessoas que a desejam e um incontável número que não quer nem ouvir falar sobre ela. Mas o que a expressão “próspero” quer dizer para você? Alguma vez você já pensou nisso? Normalmente é a imagem de alguém que ostenta os bens que possui, embora o conceito de prosperidade transcenda a ideia de riqueza material. Prosperidade é uma palavra de origem grega, eudomaí, que significa ter uma boa viagem. Ela também tem sua origem na palavra shalon, que quer dizer inteiro, completo, sem ter nada faltando. Ser próspero é ser propício, venturoso, afortunado, feliz. Prosperar é tornar-se próspero, desenvolver-se, enriquecer, abundar. Ser próspero não é simplesmente ser rico ou ter dinheiro, é ser agradecido, magnânimo, afortunado, exitoso.

Dentro da visão bíblica, ser próspero é ser vitorioso em todas as áreas: espiritual, física, emocional e financeira. É ter uma mente transformada e renovada. É ser completo. Uma pessoa que tem uma conta gorda no banco, mas perdeu a família em prol disso, simplesmente é pobre. A única coisa que ela tem é o dinheiro. Para Deus, sermos prósperos é sermos pessoas de êxito, sempre atentas e sensíveis aos seus mandamentos, para que nessa medida Ele possa nos fazer prosperar integralmente. A prosperidade serve para levá-lo ao cumprimento de sua missão. Quando lemos a história do rei Salomão, notamos a grandiosidade de seu propósito e, para cumpri-lo, Deus decidiu brindá-lo graciosamente com uma boa dose de sabedoria.


Recebendo permissão para prosperar


“Eu tenho o que acredito que posso ter”. Baseado nisso, o que tenho hoje é do tamanho da liberdade interior, ou mental, que possuo. Conheço algumas pessoas que alimentam sentimentos como culpa, constrangimento e até vergonha por terem mais do que os outros, geralmente por que não se consideram merecedoras.

Pare e pense um pouco. Quanta liberdade você tem de ser próspero? Percebo que existem pessoas que acreditam que a prosperidade virá por causa da oferta que dão, mas se elas não se permitem mentalmente prosperar, ficarão sempre do mesmo tamanho.
Nossa capacidade interior pode ser destruída pelas vozes que ouvimos e pelas experiências, e isso realmente pode ser fator contribuinte para a contaminação mental. De igual forma, o ambiente familiar e social pode gerar sentimentos de incapacidade ou crenças do tipo “sou pobre e as coisas jamais irão melhorar”. Os sinais da impotência estão dentro de nós, muitas vezes, expressos nos resultados da nossa vida.

Quando comparamos o amor do Criado por nós ao de um pai amoroso, vemos que Ele deseja que resgatemos o nosso poder pessoal, que diz respeito ao que há de mais profundo no coração do homem: a liberdade de pensar grande como Ele. E isso é algo que Ele mesmo colocou em nós, para, assim, obtermos a liberdade interior para prosperar. “[...] Eu oro para que com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder por meio do seu espírito, capacidade de agir, para serem cheios da plenitude de Deus.” (Ef 3.14-19.)

domingo, 2 de maio de 2010

A lança veloz que quase matou Davi

Depois que Davi matou Golias,o povo começou a cantar"Saul matou os seus milhares,e Davi os seus dez milhares!"Saul aborreceu-se por Davi ter se tornado tão popular.Isso deixou Saul com ciúmes!


Davi estava tocando lira,como fazia todos os dias,e Saul estava segurando uma lança. Então Saul pensou assim: -Vou espetar Davi na parede. E atirou a lança contra ele,duas vezes.Porém nas duas vezes Davi se desviou.

(1 Samuel 18:10 à 12)

Muitas lanças tem sido arremessadas nós os adoradores do Senhor.E muitos de nós não tem percebido isso e sem saber não temos desviado delas.Vigiai!Portanto pra que os nossos inimigos não nos peguem de sur

Ops:Desculpe a interrupção,mas neste momento tive que parar de escrever por que um pitbull atacou meu cachorro vira lata e entrou dentro da minha cozinha,foi um tremendo susto,sorte que ele estava de focinheira(Deus amordaça nossos inimigos),após o susto e alguns arranhões,algumas gotas de sangue estou voltando a escrever.Teria sido isso um arremesso de lança??????????Acho que fui atingida!!!!!!!!

Bom onde parei mesmo?A ta "surpresa",pois é temos que estar ligados,"ligados em Deus",para que Ele nos avise quando há sinal de PERIGO,a palavra diz que "O Senhor estava com Davi" e o Senhor precisa estar conosco para que o inimigo não nos espete na parde.
As vitórias e conquistas que você tem tido não agradam à todos,muitos gigantes tem caído pela força da tua fé em Jesus,exércitos são derrubados por que o poder de Deus se aperfeiçoa na sua fraqueza!Não temas apenas creia que o Senhor te fará desviar de toda lança até que se faça cumprido todos os propósitos em sua vida.

O pecado de Jó!

Um caso clássico de justiça própria na Bíblia nos é contado pela história de Jó.Quando toda aquela provação veio sobre ele sua atitude central revelou o seu caráter fazendo com que ele defende-se irredutivelmente,a sua reputação.Apesar de Jó ter um testemunho inquestionável e uma conduta irrepreensível,havia algo errado na vida dele que precisava ser mudado.

A grande mensagem do livro de Jó é que o o homem mais justo da face da terra (Jó 1:8) era injusto,devido a sua justiça própria.

E assim como para Jó,também não é fácil para nós enxergarmos isto.Por mais de trinta capítulos ele contende com seus amigos reagindo às acusações,tentando provar a incoerência da situação.
Jó se considerava justo demais e tão perfeito que se ressentiu ao ponto de culpar a Deus pela sua trágica situação.

E disse Deus :
"Farás tu vão também o meu juizo,ou me condenarás para te justificares a ti?" (Jó 40:8)
Quanta cegueira havia em Jó!Ele foi uma das pessoas que Deus precisou tratar mais duramente na Bíblia!
A palavra de Deus diz que para toda perfeição há limite (SL. 119:96),e Deus simplesmente levou Jó além deste limite,revelando o que ele não podia enxergar.
Todo este processo conduziu Jó a um arrependimento e a um profundo nível de revelação,só assim ele pôde realmente se enxergar com os olhos de Deus.
Foi somente quando discerniu sua situação é que o Senhor ministra então a sua bondade em dobro,justamente quando ele menos merecia,estando diante do seu pecado,abominando a si mesmo.
É realmente o que Jó chamava de justiça Isaias chamou de trapos de imundícia!!!!!!!!

Café da manhã na praia

Antes de sua crucificação Jesus havia prometido encontrar os dicípulos na Galiléia,e isto foi confirmado mais de uma vez,para eles mesmos: -Depois que eu ressussitar irei adiante de vós para a Galiléia,pelos anjos do sepulcro:-Eis que Ele vai adiante de vóz para a Galiléia!(Mt 28-7),para as mulheres que encontrou:-Ide dizer aos meus irmãos que vão para a Galiléia e lá me verão(Mt 28-10).

Enfim,Galiléia era a promessa,o lugar para se encontrar com o Senhor,e escutar as suas maravilhas e caminhar com o mestre e poder vê-lo novamente saber que não estavam sozinhos.
E foi assim que depois de terem seguido Jesus durante estes três anos, e ficado em Jerusalém eles resolveram voltar pra casa.E finalmente,depois de muitas expectativas quando chegaram lá ,não havia sinal nenhum de Jesus,e os dias se passaram,até que esta espera ficou longa demais ,e Pedro ,ao contemplar suas redes ,seu barco,e suas coisas,começou a lembrar de sua velha vida e pensou consigo:"vou continuar pescando.Vou voltar à pesca como meio de vida!"
Até que ele se manifesta : -Vou pescar!E os discípulos disseram:-Vamos com você também!
E é exatamente aí que o Senhor começa o seu plano de mostrar que fora da vontade de Deus não há nada para eles e,portanto da ordem aos peixes para que se retirem para longe do barco.Ele tinha realmente ido antes deles para a Galiléia,e observa-os,embora ainda tivesse preferido não se revelar .E pela manhã finalmente Jesus aparece gritando na praia:- E ai apanharam algum peixe?(Eu até posso imaginar Jesus com aquele sorrisinho de quem sabe a resposta),sua inteção era encorajá-los mostrando que somente ele poderia ser o responsável por suas mão vazias ao mostrar-lhes de novo onde lançar suas redes quando voltaram com seus 153 peixes.
Naquela manhã Jesus ofereceu-lhes um café da manhã,a palavra diz que Ele havia preparado um peixe e pães,até que depois de haverem se aquecido no fogo e de terem sido alimentado pelo mestre surge uma pergunta intrigante:
-Simão,filho de Jonas,amas-me mais do que estes?(Jesus apontava para o barco,algumas redes e 153 grandes peixes ,Jesus apontava para a sua velha vida,aquilo em que ele insistia em continuar a se apegar)E ali Jesus na praia questiona:"Amas-me mais do que isto? Se sim,apascenta as minhas ovelhas!Não fostes chamado para apanhar peixe,Pedro.És chamado para ministrar às pessoas!"

Foi assim que Pedro e os outros foram disciplinados e restaurados por Jesus, o mestre amado,companheiro e amigo espiritual.
Eu,amados, creio que foi ali que começou uma verdadeira caminhada de fé com o salvador sem saber se ao menos o veriam novamnete mas com a certeza do seu chamado e de quem andava com eles.
Eu gostaria muito de ter estado lá................
Mas hoje Jesus continua nesta mesma caminhada com seus discípulos que somos nós e de vez em quando posso contemplar um olhar amável perguntado pra mim: E ai pegou algum peixe?
Espero que esta linda estória venha levar voc à refletir sobre as coisas que tem te levado a procurar voltar à velha vida,e trazer um renovo em seu ministério,em sua caminhada com Cristo!!!

Descidas perigosas

“Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, deixando-o meio morto. E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o moveu-se de íntima compaixão; e, aproximando-se atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; e, partindo ao outro dia, tirou dois denários, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar” (Lc 10: 30ª 35).

Todas as descidas são perigosas; e a vida é constituída de subidas e descidas; e o inimigo está sempre atento para derrubar a qualquer que esteja descuidado. O homem descia, e esta descida pode estar representando o pecador que, antes de existir pecado, se descuidou e deu ouvidos à voz do inimigo; ocasião em que se deu a sua queda.

Como o texto nos informa, a tragédia foi grande; e o homem caiu nas mãos dos salteadores que, depois de sofrer essa agressão perdeu todos os valores internos, passando a ser um dependente de cuidado. Que poderiam fazer as religiões a favor desse homem? O sacerdote é o representante da maior religião, que é o judaísmo; em matéria de salvação, deixou muito a desejar: passou de largo. De igual modo o levita, passou também de largo. E o pobre homem continua impotente, meio morto.

A partir do momento da desobediência, o homem passou a descer cada vez mais. Enquanto o pecador estava caído na vida, o Senhor Jesus deixando a Sua glória, veio para junto de todos nós que estamos sendo representados por esse infeliz que jaz à beira da estrada. Ele de igual modo sentiu profunda compaixão, fez aquilo que devia ser feito, o que as religiões nada puderam e nem podem fazer.

Toda vez que deixamos de buscar a Deus em oração e leitura de Sua palavra, corremos o perigo de sermos assaltados.

Sejamos como Neemias, que convidado a descer disse: “Um homem como eu jamais descerá”.

O Homem Que Conforta Daniel

LIÇÃO 11 S DANIEL 10:1-21

IV. A Visão de Daniel dos Últimos Dias, Capítulos 10 - 12
A. Daniel vê um certo homem vestido de linho, 10:1-9

10:1-3 S Daniel tem uma visão de uma grande guerra que forma uma profecia contínua nestes
três últimos capítulos. A visão foi revelada a Daniel no terceiro ano de Ciro (536 a.C.), que
também parece ser o primeiro ano de Dario, o Medo (veja 11:2). Esta visão impressionou Daniel
pela sua solenidade, à qual ele reagiu jejuando e se lamentando durante três semanas.

10:4-6 S Quando estava junto ao rio Hidequel, o nome hebraico para o rio Tigre, ali apareceu
um homem cuja descrição é muito parecida com a de Cristo em Apocalipse 1:13-15. Contudo,
pelo que se segue, é a descrição de um mensageiro de julgamento, indicada pela aparência de
relâmpago e fogo.

10:7-9 S Os que estavam com Daniel não viram a visão, mas ficaram amedrontados e fugiram.
Daniel foi deixado fraco pela visão e caiu num sono profundo.
B. O mensageiro conforta Daniel, 10:10-21

10:10-11 S Uma mão tocou Daniel, ajudando-o a ficar sobre e as mãos e os joelhos. Ele foi
encorajado a se levantar, pois este homem tinha vindo para ajudá-lo a entender a visão.

10:12-13 S O pedido de Daniel de entendimento tinha sido ouvido desde o primeiro dia, ainda
que vinte e um dias tivessem passado. A demora tinha sido causada pelo príncipe (anjo) da
Pérsia que tinha resistido ao homem, que parece ser o anjo dos medos (11:1). Parece que
estava acontecendo uma guerra espiritual (cf. Apocalipse 12:7), mas finalmente Miguel, um dos
primeiros príncipes, veio em socorro (cf. Daniel 12:1; Judas 9).

10:14 S O homem tinha agora vindo ajudar Daniel a entender o que aconteceria com Israel nos
“últimos dias.” A expressão “últimos dias” indica que a visão dizia respeito aos eventos da vinda
do Messias e àquele período (cf. Daniel 2:28; Atos 2:16-17).

10:15-17 S Daniel não pôde falar até que uma pessoa com aparência de homem tocou seus
lábios. Ele, então, explicou que seu silêncio era devido a estar tão esmagado pela aflição.

10:18-19 S Ele foi fortalecido novamente e lhe foi dito que não tivesse medo, mas fosse forte.

10:20-21 S Ao tempo em que esta profecia foi dada não havia império grego; contudo, foi dito
a Daniel sobre uma guerra a ser travada entre o príncipe da Média (11:1) e o príncipe da Pérsia
e, então, contra o príncipe da Grécia. A mente mortal só pode especular quanto ao que
realmente está envolvido aqui. Sabemos, de fato, que há forças e poderes angélicos (Efésios
1:20-21; Colossenses 1:16; 2:15). Talvez as forças angélicas estejam envolvidas na ascensão
e na queda das nações. Tinha que ser mostrado a Daniel o que estava nos escritos da verdade
(veja 8:18-23), tudo o que apontava para a queda da Pérsia nas mãos da Grécia.