domingo, 18 de abril de 2010

AS TRÊS MAIORES CONTRADIÇÕES DA VIDA

Mc 1:9-13
9 - E aconteceu, naqueles dias, que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galiléia, foi batizado por João, no rio Jordão.
10 - E, logo que saiu da água, viu os céus abertos e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele.
11 - E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo.
12 - E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
13 - E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.


As experiências vividas por Jesus Cristo no Jordão, por ocasião de seu batismo e no deserto, por causa da tentação durante quarenta dias, nos retratam a realidade de cada um de nós, de momentos felizes e de tristezas, de altos e baixos, de dias bonançosos e de tempestades, de fartura e de escassez, de saúde e de enfermidades. São as contradições da vida humana.
Nesta MENSAGEM, Jesus nos ensina como administrar estas contradições e como tirar proveito delas.
Vamos a elas:

1. EXISTEM DIAS DE CÉUS ABERTOS E DIAS DE PORTAS FECHADAS

1.1 Céus abertos no Jordão e portas fechadas no deserto

Provar da bênção de ter na vida os céus abertos, não protege ninguém de passar por momentos de aflições e problemas; é o que Jesus nos ensina na experiência de seu batismo no Jordão e na dura prova no deserto.

Salomão fala em Eclesiastes 7:14 resume toda a história humana ao mencionar sobre o dia da prosperidade e o dia da adversidade. Quem não gostaria de viver todos os seus dias sobre a terra, em plena alegria e felicidade, e que a passagem pela existência fosse um verdadeiro Éden, penso que todos desejariam. No entanto, nossa realidade é constantemente regida pelo contraditório: Bênçãos e tribulações, alegrias e tristezas, saúde e doenças, mesa farta e fome, etc.


1.2 Lições que podemos tirar do Jordão e do deserto

O mesmo Deus que abre os céus para abençoar, pode fechar as portas, porque Ele é soberano - Ap 3:7

O fato de em um dia termos céus abertos e em seguida as portas se fecharem, não significa que Deus nos abandonou - Jo 16:33; Is 43:1,2

O Deus que nos declara debaixo de céus abertos que somos seus filhos amados (Mc 1:10,11), é o mesmo que nos dá poder para vencer o diabo no deserto da tentação (Ap 12:11), e que pelo poder de sua Palavra nos faz triunfar. Lembremo-nos que Jesus venceu o diabo pela autoridade de Sua Palavra (Mt 4:1-11)(Ef 6:17) (Sl 149:6)

2. O MESMO ESPÍRITO QUE NOS UNGE, NOS LEVA PARA O CAMPO DE BATALHA

2.1 Deus nos unge para os grandes desafios

Pensar que fomos ungidos para estar nesta terra como alguém que faz um "tour" pela Disney World é um verdadeiro engano. A unção divina em nossas vidas fala de delegação de poder e autoridade para as grandes lutas e desafios. A maioria dos pregadores que temos ouvido, quando pregam ou ensinam sobre o glorioso Batismo no Espírito, enfatizam com extremada ênfase, que tal revestimento de poder, leva o crente a uma elevada dimensão de glória, a ter visões e revelações do Céu, a falar em línguas, a operar com poder através dos dons do Espírito. Dificilmente alguém prega a respeito deste assunto, e assevera que tal poder também é capacitação para a prova, para as terríveis batalhas espirituais. (Lc 10:18,19)

A exemplo, notemos que Davi, no Salmo 23, ao falar da unção recebida do Senhor, que fez seu cálice transbordar, menciona o lugar onde isto se deu, um lugar interessantemente estranho para alguém ser ungido: no deserto, em clima de guerra, rodeado por toda sorte de inimigos. "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda." (Sl 23:5).

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