terça-feira, 13 de abril de 2010

Talentos, dons e unção

1. Talento Natural - CAPACIDADE concedida por Deus a todos os homens indistintamente, com o objetivo de capacitá-los ao serviço à humanidade e à própria realização, na esfera natural.
O Talento Natural pode e precisa ser desenvolvido ao longo da vida.
Pode ou não ser colocado à serviço de Deus. Pode ou não ser colocado à serviço da humanidade. Pode ou não ser colocado à serviço do próprio indivíduo. Pode ou não ser colocado à serviço do bem ou do mal.

2. Talento Adquirido- CAPACIDADE conquistada e desenvolvida através da perseverança individual, motivada pelas circunstâncias ou pela apreciação do talento natural. O Talento Natural, na maioria das vezes, será superior ao Talento Adquirido. Sua serventia, porém, é igual ao do Talento Natural.
Obs.: Um indivíduo pode realizar tarefas e/ou desenvolver um Ministério Cristão Evangélico bem sucedido usando apenas seus talentos naturais ou adquiridos (consagrados ou não ao Senhor), sem a intensidade do Dom Espiritual, na dimensão do Espírito Santo.

3. Dom Espiritual CAPACIDADE -PERFEITA concedida pelo Espírito Santo aos crentes indistintamente por ocasião do novo nascimento.
Os Dons Espirituais têm o objetivo de capacitar o crente para servir à Deus e à Igreja na esfera espiritual. O crente, por outro lado, experimenta o gozo do Espírito Santo.
A manifestação dos Dons Espirituais não significa, necessariamente, que aquela pessoa ou Igreja é “espiritual”. Para ser espiritual, o crente e a Igreja precisam buscar a maturidade espiritual e o aperfeiçoamento do manejo dos Dons Espirituais.
Todas as Igrejas Cristãs Evangélicas têm todos os dons espirituais de que necessitam (segundo a “multiforme graça de Deus”, já manifestados ou ainda latentes), distribuídos entre os crentes pelo Espírito Santo, de acordo com seu propósito, que é o de capacitá-las a reproduzir o ministério de Cristo. Os Dons Espirituais são imprescindíveis para a saúde espiritual da Igreja, sem o que ela funciona numa perspectiva puramente humana.
Um indivíduo pode pedir ao Espírito Santo que lhe conceda determinado Dom Espiritual, no qual gostaria de ser usado. O Espírito Santo pode lhe conceder ou não.
A manifestação dos Dons Espirituais não depende dos talentos, porém, ambos podem se manifestar em harmonia num determinado momento.

4. Unção Ministerial
É a DISTINÇÃO ESPECIAL concedida por Deus que marca, separa e capacita alguns crentes para ministérios específicos no Reino de Deus e na Igreja Local, sendo que para isso o Espírito Santo relaciona-se com eles num grau e numa dimensão muito maior.
Estes ministérios específicos estão relacionados em Efésios 4.11, a saber: Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Doutor (Mestre). A medida da unção é diretamente proporcional ao sucesso ministerial, isto é, na capacidade de realizar a obra de Deus.

5. O Papel da Igreja e dos Pastores
5.1 - em relação aos talentos:
1. Fazer um levantamento dos talentos que há na Igreja local.
2. Levar os crentes a decidir consagrar seus talentos ao Senhor.
3. Designar tarefas aos crentes de acordo com seus talentos.
4. Proporcionar atmosfera adequada para que os talentos sejam usados em ordem e harmonia na Igreja local.
5. Ensiná-los sobre as diferenças entre Talentos, Dons Espirituais e Unção Ministerial.

5.2 - em relação aos Dons Espirituais: 1. Fazer um levantamento dos Dons Espirituais que há na Igreja Local.
2. Designar tarefas aos crentes de acordo com seus Dons Espirituais.
3. Proporcionar atmosfera adequada para que os Dons Espirituais se manifestem em ordem e harmonia na Igreja local.
4. Ensiná-los sobre as diferenças entre Talentos, Dons Espirituais e Unção Ministerial.

5.3 - em relação à Unção Ministerial:
1. Fazer um levantamento dos crentes que têm um chamado especial ao ministério.
2. Conduzi-los ao seu ministério (treinamento e ordenação).

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua sendo milho de pipoca

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

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